VACINA JÁ!


por Jorge Alexandre Machado

Estamos no auge de uma das maiores tragédias que o mundo já presenciou. As nossas autoridades aqui brincam de politicar e não tratam o assunto com a seriedade que deveria. Enquanto o mundo se recupera, o Brasil aumenta os números trágicos, já maiores do que no início da pandemia. 

Dizem que não há nada pior que não possa piorar e aí é que entra nossa ação. Não podemos esperar de pessoas despreparadas e inconsequentes a solução de problemas, os quais elas já demonstraram não ter qualquer vocação ou interesse em tratá-los. 

Ao contrário, Luiza Helena Trajano , por exemplo, dá seguimento a um movimento que busca junto com empresas a ajuda aos municípios para imunizar os brasileiros até setembro. Há pouco tempo, no entanto, Gonzalo Vecina Neto, fundador da Anvisa, afirmou que o país tem condições de administrar 3,04 milhões de doses de COVID-19 por dia, o que representa em torno de 60 milhões de doses por mês. Considerando-se o número de elegíveis para tomar a vacina, até julho estaríamos imunizados.

 E por que isso não acontece? Todos sabemos e os que não queriam acreditar já começam a tomar consciência. Deveríamos estar armados sim, mas a arma a que me refiro é a vacina, para combatermos esse inimigo invisível mas real e letal.

Discutir a nacionalidade do imunizante por questões ideológicas, chega a ser um comportamento infundado. Fazer as pessoas acreditarem que a vacina pode ser prejudicial ou até transformá-las em algum animal é uma ineptidão extrema e, sem dúvida, imperdoável.

E qual seria a ação que deveríamos adotar então? Apoiar movimentos como o iniciado por Luiza Helena Trajano e principalmente exigir:
- compra, imediata, com a urgência necessária e sem burocracias ineficazes, das quantidades necessárias das vacinas já em uso,
- previsão de datas de aplicação das doses em todos os segmentos da população e,
- comportamento das autoridades de forma coerente com o que preconiza a ciência e o bom-senso.

Vamos gritar! vamos exigir. Afinal essas pessoas foram eleitas para cargos em governos, federal, estadual e municipal, para garantir o bem-estar social de toda a população. Vamos nos unir em torno dessa prioridade. União não significa pensarmos iguais mas termos respeito, tolerância e bom-senso. A imunização sim é que vai garantir empregos, salários e a preservação da economia.

VACINA JÁ!

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